- Entre, eu vou pegar a chave.
Mas antes de se mover, ele então pousou os olhos nos braços e no tórax do rapaz que, vestido como estava com camiseta sem mangas, uma flanela pousada nos ombros, sentiu-se massageado por aquele exame e uma ereção involuntária marcou a sua calça. O camarada baixou os olhos, Otávio fechou a porta e aquela situação o deixou ainda mais estimulado e lembrando-se de Frederico, pressionou o moço contra a parede, apalpando-lhe a verga. O jovem desviou-se e foi se colocar no outro lado.
- Se você não quiser, posso parar. Não vou fazer nada que você não queira.
O outro permaneceu calado e Otávio pode ver uma mancha marcando-lhe a calça.
- Fique tranqüilo. Eu vou pegar a chave. Se quiser, pode usar o banheiro.
O rapaz foi ao banheiro e retornou com a flanela presa ao cós da calça. Otávio ainda mais excitado, deixou que o garoto fosse embora e dirigiu-se ao banheiro. Só lhe restava o prazer solitário.
Voltou à cama, deitou-se novamente e caiu no sono. Acordou, tomou banho, foi almoçar, voltou, encontrou com o Breno, combinaram os próximos passos para a execução do projeto de esportes – o que só aconteceria na semana seguinte quando voltasse a trabalhar – e ficou esperando que o rapaz viesse entregar-lhe a chave. Não iria descer. Ele que deixasse no balcão ou viesse ao seu quarto.
Estava novamente divagando, pensando em uma roupa para a noite, quando bateram à porta.
Abriu. Era o garoto.
Ele entrou com os olhos baixos, entregou as chaves, perguntou se poderia receber pelo serviço.
- Quanto é?
- Vinte reais.
Pagou e o rapaz não se moveu. Ficaram em silêncio.
- Você não quer se sentar?
- Não, obrigado.
Nova pausa.
- Você me desculpe por hoje de manhã. Retornou Otávio.
O rapaz nada disse, nem se mexia. Reparou então que um movimento de algo inflando-lhe a calça e não pode conter-se também. Tomou-o pela mão. Sentou-o na cama. O rapaz estendeu-se no colchão, deixando a saliência ainda mais à mostra. Otávio deitou-se ao seu lado e continuaram em silêncio. Apenas as respirações de ambos eram ouvidas. Na cabeça de Otávio passou-lhe pela cabeça a conversa que tivera na véspera com Maria Luísa. Ela podia ter razão, mas ele não precisava esperar.
Ajoelhou-se na cama e foi despindo lentamente o garoto e foi então que viu naquelas formas masculinas no auge da adolescência, a mais perfeita beleza encarnada em um homem nu. Cada músculo se desenhando como se sua tensão quisesse romper a pele, os pêlos sombreando partes do corpo. O rapaz permanecia imobilizado. Quando lhe ameaçou tocar o ventre, o menino arrebentou-se num líquido viscoso, polvilhando a pele de pontos brancos. Que cena maravilhosa, ele vira. Livrou-se também de sua roupa e ao lado do garoto, aliviou-se novamente de sua insuportável situação.
7 comentários:
um conto delicioso de ler
impossivel nao se excitar e impossivel nao querer saber o resto
parabens moço
amanha é dia de conto no meu blog tb
beijos
heat is up... rs
"o prazer solitário" :)
faz parte da vida...
escreves muito bem. gostei. parabéns, meu caro.
um abraço peludo
escreves muito bem e por isso mesmo devias escrever mais :)
um abraço peludo.
É óptimo este episódio, aliás como todos os demais.
Abraço.
gente.. que tesão!
Legal.
Mas eu sinto mais atração por homens mais maduros. Garotão não chama muito a minha atenção, não.
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