No balcão, uma profusão de cores e sabores o contrariava. Manga, a rainha das frutas tropicais! Sua boca salivava quando lembrava que viera atrás de uma preferência, mas não a encontrara. Para não ter de voltar para casa, serviu-se de sorvete de creme e sentou-se em uma das mesas.
Estava absorto no seu descontentamento, quando sentiu uma mão no ombro esquerdo. Era Maria Luísa com a taça de sorvete na mão e sorriso nos lábios.
Falavam da vida de solteiros, daquilo que lhes ensinaram como normal e do que, com esforço, ambos estavam precisando adaptar quando um rapaz se aproximou para falar com ela.
Surpreso por ainda não o conhecer e também por que o moço era exatamente o tipo que mexia com sua fantasia, ele sentiu como se uma lufada de vento refrescasse aquele ambiente de deserto.
Surpreso por ainda não o conhecer e também por que o moço era exatamente o tipo que mexia com sua fantasia, ele sentiu como se uma lufada de vento refrescasse aquele ambiente de deserto.
- Jardel... Otávio... Otávio... Jardel... Ela os apresentou.
- Senta aqui com a gente... Otávio disse.
O moço se serviu, voltou e sentou-se à mesa:
- Não vou atrapalhar o papo?
- De maneira nenhuma... Na verdade, a gente está precisando de novidades pra animar a conversa.
- Não sei se vou poder colaborar, mas de qualquer forma, se não tiverem compromisso, posso deixar em aberto uma promessa pra logo mais à noite. Vou fazer uma reuniãozinha lá em casa. Que tal?